quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Papel Virgem (Poesia)

Papel Virgem.

As linhas em branco
Como corpo virgem
Dá lugar ao prazer
Dá inicio a viagem.

Se antecede ao grande êxtase
Prima realidade
Vive-se intensa liberdade
Todo toque em pura ênfase.

E num momento caneta exita
O pé se estica
E jorra ali o puro prazer
Tinta, papel e mais nada a fazer.

Como marcar o ar
Como afundar no mar
Achou-se o que não sabia existir
Encontra-se em perfeita união.

Depois do prazer, mais puro silêncio
Reflexão e autocrítica do fato feito
Dúvida e silencio e o pulsar no peito.

Isso é tudo pessoal.